segunda-feira, 30 de março de 2009

quarta-feira, 25 de março de 2009

Cortesia


“A verdadeira cortesia é pensar no outro, antes de pensar em si mesmo”

Vivemos num tempo em que a velocidade é exigida sempre. Velocidade em realizar, resolver, pensar, conquistar e todos os verbos que traduzem a realização humana. Com isso, muitas vezes vemos pessoas, ou nós mesmos, em busca dos objetivos fixados. Até aí não haveria problema, a não ser que, premidos pelo tempo, corramos atropelando tudo e todos que possam atrapalhar ou impedir que realizemos o proposto.

Olhamos para pessoas que têm um tempo diferente do nosso para realizar as mesmas tarefas e os consideramos “lerdos”, “tartarugas” e outros adjetivos. Muitas vezes esquecemo-nos de pronunciar a “palavra mágica”, como nos contos infantis. “Por favor”, “muito obrigado”, “com licença”, são exemplos de palavras mágicas que abrem as portas dos corações daqueles que necessitamos para realizar algo. Outras vezes deixamos de abrir uma porta para uma pessoa que está com as mãos ocupadas, ou mesmo de ceder lugar a alguém em situação especial, podendo ser uma grávida, uma pessoa idosa.

Toda pressa que vemos ao nosso redor termina nos tornando individualistas, para não dizer egoístas. Como diz o pensamento citado acima, “A verdadeira cortesia é pensar no outro, antes de pensar em si mesmo.” Cristo nos ensinou da mesma forma ao dizer que ‘devemos amar o próximo como a nós mesmos’, ou seja, o remédio contra o egoísmo é o amor.

Um cuidado devemos ter quanto à cortesia: algumas vezes vemos gestos corteses com o fim de obter algum benefício. Essa não é a verdadeira cortesia. Na verdade quem está usando o artifício de ‘parecer cortês’ está, na realidade, considerando a outra pessoa limitada na percepção.

Na rede Adventista é tradição, no início do ano escolar, motivar a cortesia como forma de integrar e prevenir fatos desagradáveis. O respeito mútuo entre alunos e professores, enriquecido por gestos de cortesia, torna o ambiente escolar mais agradável, amigo e fraterno.

Nossos alunos foram motivados a cultivar a cortesia nas palavras, nos gestos. Dentro da programação da semana da cortesia foi realizado um ‘amigo secreto’ com o nome de “Anjo amigo da Cortesia”. No fim da semana cada classe fez sua confraternização, enfatizando sempre o ‘ser cortês’. Em dias diferentes, cada classe foi brindada com algo especial oferecido pelas moças aos rapazes e depois dos rapazes para as moças. Os alunos do Jardim ao 5ª Ano elegeram o “Rei” e a “Rainha” da cortesia.

Desejamos que a cortesia seja um diferencial durante todo o ano!!


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sexta-feira, 13 de março de 2009

Grande Desafio estimula preservação do gavião-real

Divulgação MC
Edição das imagens:
Everaldo Silva

[9/3/2009] Irrigar as plantas nas férias não é mais problema para quem precisa viajar. Pelo menos é o que propos nesta segunda-feira (9) o Caminhão da Oficina Desafio, do Museu Exploratório de Ciências da Unicamp, aos alunos do Colégio Adventista de Campinas. A oficina ambulante, estacionada na Praça das Águas, no bairro da Ponte Preta, aconteceu durante o lançamento do Grande Desafio 2009, que estimulará, nos próximos meses, estudantes de todo o país a planejar, construir e operar um equipamento capaz de evitar a extinção do gavião-real, a maior ave de rapina do mundo. “É surpreendente como os alunos encontram formas simples de resolver um problema”, disse o diretor do Colégio Adventista, Walter Júnior.

O pequeno desafio da segunda-feira buscou desenvolver um equipamento capaz de regar as plantas de alguém que esteja viajando e não possa irrigá-las. Segundo o monitor e aluno de estatística na Unicamp, Gabriel Firer, “a maior dificuldade desse desafio é fazer com que o sistema funcione por mais tempo e que seja regulado”. Problema facilmente resolvido pela equipe do projeto “Petequinha”: “na parede fica um suporte com uma garrafa de água, pingando lentamente, até encher a vasilha de água que, ao atingir o peso que desequilibre o pêndulo da balança, vira a água sobre a planta”, explicou a estudante do 3º colegial, Júlia Trupel, 17 anos.

Assim como na Oficina Desafio, o Grande Desafio lança aos estudantes um problema do cotidiano que possa ser solucionado de forma simples e prática. A diferença de um para o outro está, sobretudo, no tempo de execução. O que na Oficina Desafio se faz em três horas, no Grande Desafio, se faz em três meses. Muito mais tempo para planejar. “A educação no Brasil deveria ter métodos mais práticos. Ficar só na teo
ria não adianta muito”, comentou Ildilene Fonseca Farias, professora de geografia. “Realmente é um desafio para eles. A gente consegue perceber aqui a aptidão de alguns para a engenharia”, acrescentou a professora de inglês Marili M. Elias.

O talento de muitos alunos não se prende só na produção dos equipamentos, o que pode se percebido na determinação de alguns em batizar e demonstrar os projetos: “Molha Plantinha”, “Cano Preto”, “Bageran”, “Silver Água”, “Doll Water”, “Regando o Futuro”, “Top 15 minutos” e o mais divertido entre os participantes, o projeto “Privada”, que inovou mais na apresentação do que na funcionalidade. Para a professora de geografia Ildilene, a característica multidisciplinar presente nos desafios ajudam a enxergar o problema proposto por outras disciplinas, além das exatas: “Até mesmo porque a questão do meio ambiente é interdisciplinar. E por outro lado, incentiva a conscientização do aluno na prática”.

Mais conhecida como Gavião-Real, a Harpia harpyja, vive sozinha em uma região de 5000m², o que dificulta o seu rastreamento e preservação. Para agravar o seu desaparecimento, o primogênito, ao
nascer, mata o filhote mais novo como forma de garantir a oferta de alimento. Uma alternativa encontrada pelos cientistas para a continuidade da espécie seria conseguir resgatar um dos ovos da ave, em seu ninho, criando o filhote em cativeiro até o momento em que ele possa se alimentar sozinho. O único problema está na altura: o Gavião-real costuma se acasalar em árvores de mais de 40 metros de altura. Foi dada a largada no Grande Desafio: inventar um equipamento para salvar um dos ovos do Gavião-Real.

As inscrições para o III Grande Desafio estão abertas e vão até 14 de junho, através do site www.mc.unicamp.br. Poderão se inscrever estudantes do Ensino Fundamental I e II e do Ensino Médio, das redes pública e privada. O preço da varia de acordo com a fase e o tipo da institição participante: na primeira etapa que vai de 9 de março a 19 de maio, as escolas públicas pagam 10,00 por equipe e as particulares 30,00. A segunda fase, que vai de 20 de maio a 14 de junho, o preço será 30,00 e 60,00 respectivamente. As equipes deverão ter entre dois e seis participantes.

Acesse o Link: http://www.unicamp.br/unicamp/divulgacao/2009/03/10/grande-desafio-estimula-preservacao-do-gaviao-real

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