quinta-feira, 21 de maio de 2009

Trabalho em sala de aula


Textos produzidos como resultado de uma proposta feita em sala de aula, por alunas de 8º e 9º anos, que constitui em escolher o título de um livro paradidático e redigir uma narrativa sobre ele.
Destacam - se, nestes textos, a competência no uso da linguagem, e a valorização de princípios morais e éticos, condizentes com a filosofia da educação cristã Adventista.
Profª. Maria Cecília O dos Anjos.

Joana
Olá meu nome é Joana, nesta história, irei relatar um pouco da realidade do mundo das meninas.
Bem, meninas, todas elas acham que todos os pais são iguais, e que só muda o endereço. Pois esta é frase tem um pouco verdade. Quantas vezes perguntamos algo aos nossos pais, e na resposta deles é sempre não. Toda menina, chega-se a essa conclusão quando ela vai reclamar com as amigas, e elas dizem “meus pais dizem a mesma coisa”. Pois é meninas, os pais de vocês não dizem isso para o mal de vocês, muito pelo contrário, eles fazem isso para o bem de vocês, tato as meninas como os meninos. Bem, vamos tratar de um assunto bem importante.
Hoje virou modinha passear pelo shopping, fumar, ter relação sexual fora do tempo. E isso tem preocupado bastante os pais hoje em dia. Muitos dos filhos saem para baladas e noitadas e normalmente consomem drogas. Por favor, meninas e meninos, não consumam drogas, pois isso não trará nenhum benefício para vocês. Você só vai se prejudicar cada dia mais.
Namorar ou “ficar”, eis a questão, não é?! Bem, namorar é um assunto muito sério, pois você não pode namorar qualquer um. Tem que ser a pessoa certa e no momento certo. Quando você decide namorar alguém não pode ver só a beleza. Você tem que ver se ele é uma pessoa trabalhadora, honesta, e que se futuramente vocês se casarem, ele terá condições de manter uma família. Muitos são felizes, mas nem todos conseguem alcançar esta felicidade.
Bem, vamos falar sobre a tal coisa do “ficar”. Hoje em dia muitos jovens têm sido contaminados por doenças, muitos por causa do beijo. Meninas não caiam na conversa de que “não, vamos lá” “ não tem problema” “ não vai dar nada”, não caiam nesta conversa. Vou explicar o que significa “ficar”. Quando você fica com alguém, você vai estar beijando aquela pessoa para satisfazer sua sede de beijo, e quando você fica, você esta brincando com o sentimento daquele menino(a). Como você se classifica? Corpo descartável, todo mundo usa e joga fora? Corpo de porcelana se quebrar pode ser substituído, ou você é corpo de porcelana chinesa, que fica bem guardado em um local e só é usado em momentos especiais?
Esse ultimo se encaixa direitinho no casamento. Então espero que você possa por em prática o que aprendeu, e sempre se lembre: quando for ter algo com alguém, não o faça por brincadeira, faça sério, e seguindo os planos de Deus. Deus te abençoe.

Um sonho dentro de mim
Eu moro em Forks, o lugar mais frio e úmido dos estados unidos. Minha mãe René, e meu pai, Charlie, são separados.
Quando tinha dezessete anos, era uma pessoa perfeita: não tinha vícios e não tinha filhos. Até agora.
As aulas começarão em março, e eu não via a hora.
Passou em fim o tempo e avia chegado o primeiro dia de aula. Arrumei-me em questão de minutos e desci para tomar o café da manha. Depois disso, liguei minha picape e fui para a escola. Estava louca para rever meus amigos e conhecer novas pessoas também.
Foi aí que conheci o Mike, uma pessoa muito legal e interessante. Passaram-se mais uma semana e estávamos sendo bons amigos. Cada fim de semana sem o Mike era como se fosse um “castigo” para mim. Mas de uma coisa eu podia ter certeza; eu gostava dele.
O tempo se passou muito rápido e nós acabamos sendo namorados.
Como estava no terceiro ano do colegial, e como iria para a faculdade logo, decidi morar com ele. Essa seria um sonho sendo realizado para mim.
No final do ano mudamos-nos para um apartamento pequeno. Naquele dia da mudança, eu estava me sentindo tão estranha. Estava enjoada.
Cada vez eu estava piorando mais, então Mike me levou ao médico. O médico disse que eu tinha que fazer um exame de gravidez. Não, aquilo não podia acontecer. O que seria de mim se estivesse grávida? O que meus pais fariam comigo?
Mas o médico disse que essa não era a pior parte, disse que provavelmente, eu estaria com AIDS.
Naquela hora eu desmaiei. Desejava morrer naquele instante. Como isso pode acontecer comigo? Eu não merecia.
No dia seguinte fui à farmácia. Comprei um teste de gravidez e decidi comprovar o que era óbvio; minha barriga havia crescido sem comer gorduras, estava muito enjoada ultimamente e tinha desejos repentinos, como o de querer comer chocolate e ficar doente se não comesse. Agora só faltava o teste de AIDS.
O teste já estava pronto e decidi olhar. Um dos meus piores pesadelos se tornou realidade; eu estava grávida.
Á noite, Mike voltou com dois papeis na mão; o exame de AIDS. Ele chegou desapontado e me disse que ele tinha AIDS, e eu também. Não! Eu até aceitaria a minha vida ser jogada no lixo tão cedo, mas a vida de Mike não.
Tinha que ficar internada se quisesse que a criança sobrevivesse. Então arrumei minhas malas e fui para o hospital. Faria de tudo para que a criança sobrevivesse.
Chegando lá me colocaram numa cama, puseram um soro em meu braço e cabei dormindo. No dia seguinte acordei e percebi que não podia me levantar, pois estava com uma fita em minha cintura, e isso me imobilizava para não sair da cama.
Naquele dia eu percebi que eu tinha um sonho dentro de mim, e esse era de estará saudável e feliz, sem nenhum filho dentro de mim. Queria ter de volta a minha vida feliz e pacata sem ter conhecido o Mike. Queria voltar a morar com minha mãe, na verdade eu não tinha só um sonho, tinha muitos, e nunca poderia realizá-los. Agora só me restava o filho e a velha cama onde estava presa e onde ficaria até morrer.

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